"Somos os guerreiros do Senhor .. Tudo podemos Naquele que nos Fortalece.."
Padre Fabricio

terça-feira, 2 de março de 2010

Sob a sombra da Cruz Cristo

Uma Palavra Viva. Essa é a diferença da Sagrada Escritura quando é proclamada. Esta Palavra quando é proclamada, especialmente na Santa Missa, por um ministro da Palavra, ela se atualiza.

Rezamos: "Deus do universo, fonte de todo bem, derramai sobre nossos corações todos amor e estreitai os laços que nos unem". A Liturgia pede o aproximar de muitos dos cristãos que foram afrouxando.

Toda história de salvação, desde a origem, foi, é e será um esforço de Deus de se aproximar de nós, que não se contentou com um relacionamento frouxo, distante. Deus se encarnou, cresceu entre nós. Num sábado, Ele andou no meio das plantações e pode estar andando hoje no meio de nós.

A Cruz de Cristo é o acontecimento central da nossa fé. Não é objeto de decoração, não é amuleto. É acontecimento, é realidade. Cristo não subiu na cruz para fazer enfeite, mas para apertar laços em nós. Não se salva casamento ou se cria filhos sem esforço. É preciso "apertar".

É necessário, é imprescindível, assumir que vida cristã não é coisa para frouxo! Estamos acostumados com o que não é necessário, mas, que enche o bolso, os olhos e promove inveja do que está ao seu lado. Um mundo da subjetividade só se gera cristão frouxo. Eu não quero te apresentar um Cristo estilizado, mas, um Cristo que morreu na cruz. Uma mulher que diz: "Eu sou católica, não vou à Missa, não me confesso faz um tempo, não concordo com um monte de coisas na Igreja..." não é católica!


'Cristão sem cruz, é cristão de mentirinha' Padre Fabrício


"É necessário que permaneceis inabaláveis e firmes na fé". Tem muito tempo quer não sabemos o que é ser firme e inabalável. O que vemos por aí são cristãos frouxos e moles. Ninguém ressuscita se não morre.

Cristão frouxo quer se "sentir bem" em alguma igreja. "Seu lugar é na Igreja Católica apostólica romana". A firmeza é para o momento da dificuldade. "Aguenta firme", como o monsenhor Jonas nos ensina. Quanta gente é estrangeiro da própria fé, da própria pátria, da própria fé! Qual é esperança que Evangelho ensina? Não é esperança do "eu me sinto bem". E a esperança da cruz! Olha pra cruz de Cristo!

Tem muito cristão indo em muitos lugares onde não se fala mais da cruz de Cristo. Cuidado com caminhos que você tem feito, pode ser que eles não estejam te levando para o Céu. Venha a moda que vier, permanece a cruz de Cristo.

Há quanto tempo que somos católicos descompromissados com a cruz. Você está querendo mudança de vida? Quer resgatar idéia de que esta terra é Terra de Santa Cruz? Então comece pela sua vida.


Não vou me preocupar se querem tirar crucifixos das repartições públicas. Vou me preocupar com cristãos que tiraram cruz das suas próprias vidas!

O cristão encarna na própria vida os mistérios da cruz porque minha força vem dali! A cruz é escola de Cristo para o cristão.

Se você continuar a viver "mais ou menos" daqui dez anos seu filho vai querer ser cristão? O pai tem obrigação de ensinar o que é bom. Não dá para esperar filho crescer para ensinar o que é bom.

A Palavra tem poder de mudar quando abrimos o coração!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Recado do Padre Fabricio para os internautas




Somos os guerreiros do Senhor


Filipenses 4, 11 ao 13: “Não digo isso por estar passando necessidade. Pois aprendi a me bastar em qualquer situação. Sei viver na penúria e sei viver na abundância. Aprendi a viver em toda e qualquer situação: estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou passando falta. Tudo posso naquele que me dá força.”.

O que mais me chama atenção neste texto é que Paulo percorreu um caminho de aprendizado e por isso ele pôde dizer: “Tudo posso naquele que me dá força”. O mesmo caminho que devemos aprender, nós precisamos viver este caminho que Paulo viveu e experimentou, para dizermos nos dias de hoje esta Palavra que um dia ele disse.

Paulo teve uma escola e quero mostrar como ele viveu esta escola, este treinamento, pegue em sua bíblia a passagem de II Coríntios 1, 8 ao 10, que diz assim: “Com efeito, irmãos, desejamos que tomeis conhecimento da tribulação que nos sobreveio na Ásia: fomos oprimidos tão acima de nossas forças, que chegamos a perder a esperança de escapar com vida. Experimentamos, em nós mesmos, a angústia de estarmos condenados à morte. Assim, aprendemos a não confiar em nós mesmos, mas a confiar somente em Deus que ressuscita os mortos. Ele nos livrou, e continuará a livrar-nos, de um tão grande perigo de morte. Nele temos firme esperança de que nos livrará ainda, em outras ocasiões”.

Nesta passagem podemos ver que Paulo viveu tribulações que exigiu muito dele e que foi além de suas forças e nós também podemos estar vivendo isso. Paulo chega a dizer que perdeu as esperanças e o que é perder a esperança, é viver desesperado e você pode estar passando por isso também.

Você talvez tenha passado por um estado de angústia, de desespero, mas você precisa viver a escola que Paulo viveu e saber que é Deus quem fortalece a todos nós. Você precisa entender que a confiança será gerada em sua vida, dentro da sua casa, na sua família, se você enfrentar as tribulações, não adianta fugir. Assuma suas limitações, suas fraquezas e comece um caminho de fortalecimento. Paulo aprendeu na oficina da vida que ele não podia sozinho, não podia bater no peito e dizer: “Eu posso!”, sem fugir da sua realidade, na dureza dela ele reconhece que só em Deus ele poderia ser fortalecido.

As pessoas escolhem fugir dos seus problemas e por isso não aprendem a viver. Quem nunca passou por uma angústia, por um sofrimento é porque não viveu. Na segunda carta aos Coríntios 11, 23 ao 28, Paulo vai dizer: “São servos de Cristo? Delirando, digo: Eu ainda mais. Muito mais do que eles, pelos trabalhos, pelas prisões, por excessivos açoites; muitas vezes em perigo de morte; cinco vezes, recebi dos judeus quarenta chicotadas menos uma; três vezes, fui batido com varas; uma vez, apedrejado; três vezes naufraguei; passei uma noite e um dia em alto mar; fiz inúmeras viagens, com perigos de rios, perigos de ladrões, perigos da parte de meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos em regiões desertas, perigos no mar, perigos por parte de falsos irmãos; trabalhos e fadigas, inúmeras vigílias, fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez; e, sem falar de outras coisas, a minha preocupação de cada dia, a solicitude por todas as Igrejas!”


"Deus quem fortalece a todos nós", diz padre Fabrício


Hoje há pessoas que são reprovadas na faculdade da vida porque faltaram na aula das duras provas da vida. Quanto pai já se arrependeu por proteger tanto o filho que não deu a ele a oportunidade de passar pelas duras provas? Ensine seu filho a viver, sofra com ele, mas não ensine ele a correr das provas da vida. São Paulo não foi poupado do trabalho, você não pode ser poupado do trabalho. Você talvez não tenha levado chicotadas dos judeus como Paulo, mas quantas vezes você levou chicotadas da vida?

É essa a oficina da vida, é essa a oficina que Paulo viveu. Quantas vezes você foi apedrejado, maltratado e com isso você deve ter aprendido muito. Paulo foi um homem que viajou muito, mas sempre vivendo em meio aos perigos e você talvez com medo de todos os perigos se trancou dentro de casa e não vive mais, você tem se excluído das disciplinas onde Deus iria lhe formar e por isso não foi aprovado na escola.

Paulo fez diversas vigílias e você? Talvez você ainda não fez uma vigília em uma capela, mas fez inúmeras vigílias esperando seu marido, desconfiando que ele estava te traindo, talvez você tenha passado vigílias com alguém no hospital, não fuja das aulas difíceis da vida, pois ainda não recebemos o diploma do “Tudo posso naquele que me fortalece”, porque fugimos das aulas.